Os profetas estavam em sua pequena sala de seu grandioso templo. Longe da multidão, discutiam seus dogmas, trocavam elogios e, enfim, mantinham sua postura. Ninguém pode dizer se eles realmente acreditavam naquilo que pregavam, mas o fato é que pregavam e defendiam as suas "verdades" com unhas, dentes e mentiras! Mas assim era a sua existência: o paradoxo sustentado pelos pilares da tradição.
Fora da sala, enquanto os fiéis aguardavam a aparição dos profetas com seus "nobres" ensinamentos, entrou um velho franzino e curvado pela principal porta do templo. Não chamou a atenção de ninguém, sua estatura não era significante e seus trajes, sem ouro e sem qualquer tipo de adorno não chamava a atenção. Mas então ele começou a falar e o que saia de sua boca era simplesmente a verdade.
Ao ouvirem o alvoroço causado pelo velho os profetas se agitaram, saíram de sua pequena sala e foram ver o que acontecia. Viram o velho falando e seus discípulos fiéis prestando grande atenção.
Quando entenderam o que o velho dizia se revoltaram. A ira fez com que os profetas revelassem sua forma real, pois, diante de simples verdade, contada pelo velho, eles se inflaram de ódio e agiram de modo completamente diverso aos seus ensinamentos.
Então, mostraram as suas línguas afiadas como espadas e lançaram as suas palavras mais envenenadas contra o velho. Sua lógica e razão não eram suficientes para lidar com a verdade proclamada pelo ancião.
Ao perceberem o que acontecia, os discípulos dos profetas deixaram de dar atenção aos seus antigos mestres.
E as espadas cortaram as mãos de quem as empunhava...
Um comentário:
nossa q horrivel...
e quer dizer alguma coisa paraente/nao arente/ q já vimos?
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