domingo, dezembro 17, 2006

Epifania

Estava trancado em meu quarto, estudando a estranha língua que todos entendem mas somente alguns poucos iniciados conseguem utilizar. Rodeado de livros e instrumentos, produzindo meus próprios sons e maravilhado com os sons alheios, ouço, de repente, estupefato, um som estranho ao meu ambiente. Vinha da sala, onde alguém distraidamente deixara a televisão ligada.
Fui até lá e vi que passava uma reportagem na televisão. Mostrava uma mulher já bem velha, de rosto marcado pela dor e pelo tempo. Mesmo assim, dançava alegremente ao som de seu próprio pífano.
Descobri o som da vida.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Coisas de sala de aula...


Isso é algo sem sentido... uma lembrança de alguém que me influenciou muito, mais por seus livros do que por suas músicas. De qualquer forma, um espírito querido que jaz no Zentralfriedhof em Viena!

domingo, outubro 15, 2006

domingo, outubro 08, 2006

Queria...

Queria fazer algo útil.
Queria escrever algo bom.
Queria fazer alguma coisa direito.
Queria conquistar um pouco de respeito.
Queria ser alguém importante para alguém.

Só alguém...

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Aos colegas da faculdade que estão longe daqui...

Canção Araraquarense

Minha terra tem laranjeiras
Onde cantam os pardais
As aves, que aqui gorjeiam,
Só gorjeiam nos laranjais

Nosso céu tem a fumaça,
As laranjeiras têm as flores,
Nossos pomares têm mais vida,
Nossa vida mais amores

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro aqui;
Minha terra tem laranjeiras,
Mas a rua 5 tem oitis.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro ali;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro aqui
Minha terra tem laranjeiras,
Mas a rua 5 tem oitis.

Não permita Deus que eu morra,
Estando muito longe daqui;
Sem que desfrute os primores
Que não se encontra por aí
Sem que ainda aviste as laranjeiras,
Ou, da rua 5, os oitis.

Isto foi uma tentativa de fazer uns versinhos paródicos inspirados em minha cidade que cheira laranja, embora eu não sinta... (acho que o fato de morar a 5 quarteirões da Cutrale influencia...)

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Das forjas ao ressurgimento...

Passado algum tempo aqueles profetas se reuniram novamente. Conseguiram um habilidoso artesão que construiu uma nova mão de metal para eles. Agora eles estavam juntos, mas em um lugar qualquer, profano, comum. Um lugar onde conseguiriam café, sucos ou refrigerantes com facilidade. Um lugar onde poderiam se reunir em volta de uma mesa sem chamar a atenção.

Começaram a discutir o que havia se passado naquele dia em seu templo sagrado. A imagem ainda aterrorizava suas mentes. Mas uma força interior os movia. Eles necessitavam ressurgir de algum modo.

As velhas palavras tinham sido desmascaradas, ninguém mais confiaria neles! Além disso, aquelas velhas palavras não combinariam com seu novo ornamento metálico. Agora, eles precisavam de algo moderno, pois eles eram modernos! A necessidade os fez deixar os velhos hábitos e se tornaram novos seres artificiais.

Sendo assim, acenderam as fornalhas... suas palavras seriam movidas a vapor... depois, eletricidade! Sairiam a toda velocidade! Não importa como! Não precisava ter sentido! A rapidez não precisa de sentido... Seria só se desviar para não ser atingido!

Mas o sonho veloz não era tão consistente. Alguns deles não conseguiriam deixar de lado a beleza. A eterna encantadora... sedutora dos sentidos...

Produziram seus sonhos dourados e velozes. Formas moldadas com o cuidado meticuloso de um ourives... mas isso não deveria ser percebido! Jamais!

Fizeram a sua encenação. Fingiam que destruiam as antigas formas. Pregavam, agora, o contrário ao que outrora praticaram...

Mas na essência era a mesma coisa...

Vazio...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

No banco da praça...

Esse é um texto feito como trabalho de conclusão de um curso de escrita de ficção, mas não foi entregue ao professor porque ele não apareceu para receber!

No banco da praça

Certa vez, enquanto esperava o ônibus, numa praça, pude ouvir esta interessantíssima conversa entre dois senhores, provavelmente, já aposentados. Um deles já estava bem careca, usava óculos escuros, uma camiseta branca, daquelas sem mangas, calças azuis e sandálias de couro que quase desapareciam sob as barras da calça. O outro ainda tinha muito cabelo, mas o mantinha impecavelmente aparado, usava bigode e uns óculos muito grandes; vestia uma camisa branca, já um tanto amarelada, usava uma bermuda marrom e, também, sandálias de couro, estas, porém, bem visíveis, pois não havia calça que as escondessem. E o homem de bigode começa a conversa:
- Tem feito calor, hein?
- É verdade... Dá vontade de não fazer nada – respondeu o outro com um jeito cansado. – Mas acho que logo chove...
- Chove... Mas larga mão de ser preguiçoso e faz alguma coisa!
- Ah! Mas eu já fiz muito! Servi o meu país!
- Ah, sim! – percebi um tom excessivamente irônico neste “Ah, sim!”, mas ele continuou – Olha, a gente sempre teve nossas divergências políticas. Lembra de como a gente se conheceu?
- Hahahaha! Mas depois que eu descobri quem você era... Eu nunca achei que você fosse bandido, mas me mandaram te prender! Só fiz o meu serviço.
- Passei um sufoco, viu? E agora, você tá satisfeito com seu país?
- Na verdade, não muito... Tem um monte de problema por aí...
- Problema!? Olha só o ponto de ônibus. Quanta gente! E essa merda, pelo jeito, deve tá atrasada. Daí, o ônibus vai cheio, lotado. E todo mundo de pé. Outro dia Fonseca, - assim se chamava o careca – tive que ir até o hospital, buscar uns exames. Tinha tanto velho no ônibus que se via um senhor de 65 cedendo lugar para o outro de 67. Sem falar do motorista que corria que nem louco. Foi uma dificuldade “pra gente” se equilibrar que só vendo...
- É Otacílio, - esse era o nome do de bigode – as coisas vão mal. No meu tempo...
- Que no meu tempo o quê! Só quero dizer, e você sabe muito bem, que não acredito nessa história de “meu país”... o que você fez foi proteger que tinha dinheiro... E professor que nem eu... Isso não tem nada a ver com pátria!
- Pô, amigo, depois de tanto tempo... Já te falei que eu fiz um monte de cagada na vida...
Então se fez um segundo de silêncio e constrangimento entre os dois. Logo o Fonseca voltou a falar:
- E o Palmeiras?
- Você viu, rapaz, perdeu de novo... desse jeito não dá...
- Acho que é culpa do técnico. Ele é muito burro!
- Você acha? Por o L... pra jogar! O cara é o maior perna de pau! E ainda joga de salto alto! Imagina!... Quem o Palmeiras pega na próxima rodada?
- Acho que é o São Paulo...
- Ih! Tá f...
Então, finalmente o ônibus chegou e tive que ir embora. Foi interessante descobrir, por acaso, como eles se conheceram. Apesar disso, não existe raiva ou rancor. Restou apenas a companhia um do outro, a amizade e suas intermináveis conversas tão inconclusivas quanto a vida...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Crise de criatividade...

Para isso que servem as frases feitas:

Quanto mais leis, menos justiça. (Provérbio Alemão)

Dedicado ao meu amigo Tucruise!

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Sobre o último post...

O último post foi inspirado no livro Jesus Viveu na Índia de Holger Kersten e no salmo 64. Estranhamente, são coisas que acontecem...

Salmos 64
Ouve, ó Deus, a minha voz na minha queixa; preserva a minha voz na minha queixa; preserva a minha vida do horror do inimigo.
Esconde-me do secreto conselho dos maus, e do ajuntamento dos que praticam a iniqüidade, os quais afiaram a sua língua como espada, e armaram por suas flechas palavras amargas.
Para em lugares ocultos atirarem sobre o íntegro; disparam sobre ele repentinamente, e não temem.
Firmam-se em mau intento; falam de armar laços secretamente, e dizem: Quem nos verá?
Planejam iniqüidades; ocultam planos bem traçados; pois o íntimo e o coração do homem são inescrutáveis.
Mas Deus disparará sobre eles uma seta, e de repente ficarão feridos.
Assim serão levados a tropeçar, por causa das suas próprias línguas; todos aqueles que os virem fugirão.
E todos os homens temerão, e anunciarão a obra de Deus, e considerarão a obra de Deus, e considerarão prudentemente os seus feitos.
O justo se alegrará no Senhor e confiará nele, e todos os de coração reto cantarão louvores.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

A verdade sagrada...

Os profetas estavam em sua pequena sala de seu grandioso templo. Longe da multidão, discutiam seus dogmas, trocavam elogios e, enfim, mantinham sua postura. Ninguém pode dizer se eles realmente acreditavam naquilo que pregavam, mas o fato é que pregavam e defendiam as suas "verdades" com unhas, dentes e mentiras! Mas assim era a sua existência: o paradoxo sustentado pelos pilares da tradição.

Fora da sala, enquanto os fiéis aguardavam a aparição dos profetas com seus "nobres" ensinamentos, entrou um velho franzino e curvado pela principal porta do templo. Não chamou a atenção de ninguém, sua estatura não era significante e seus trajes, sem ouro e sem qualquer tipo de adorno não chamava a atenção. Mas então ele começou a falar e o que saia de sua boca era simplesmente a verdade.

Ao ouvirem o alvoroço causado pelo velho os profetas se agitaram, saíram de sua pequena sala e foram ver o que acontecia. Viram o velho falando e seus discípulos fiéis prestando grande atenção.

Quando entenderam o que o velho dizia se revoltaram. A ira fez com que os profetas revelassem sua forma real, pois, diante de simples verdade, contada pelo velho, eles se inflaram de ódio e agiram de modo completamente diverso aos seus ensinamentos.

Então, mostraram as suas línguas afiadas como espadas e lançaram as suas palavras mais envenenadas contra o velho. Sua lógica e razão não eram suficientes para lidar com a verdade proclamada pelo ancião.

Ao perceberem o que acontecia, os discípulos dos profetas deixaram de dar atenção aos seus antigos mestres.

E as espadas cortaram as mãos de quem as empunhava...

sábado, fevereiro 04, 2006

Tumulto entre fãs de banda mexicana deixa 3 mortos em SP

Não dá para acreditar...

Morre gente por causa dos "Rebeldes"...

Há algo de muito errado com o mundo...

Onde está Bach?

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Eu tenho medo do Carnaval...

Ontem, à noite, fui até o meu quintal. Mesmo não sendo uma cidade grande, as suas luzes já são capazes de ofuscar o brilho das estrelas. Uma brisa amenizava o calor.

De repente, ouço ao longe um ruído. Primeiro pensei que fosse o trem, pois a linha não passa tão longe de casa assim. Mas o ruído não era tão constante quanto o do trem. Tinha paradas e repiques... Então lembrei: o Carnaval está chegando!

Aquele monstro emplumado, sempre sorridente, mas que esconde atrás de sua cara risonha os mais bestiais desejos, este monstro, chamado Carnaval, está chegando!

Vem pisoteando as cidades no melhor estilo monstro de série de luta japonesa! E rindo! Cantando a sua música aterrorizante. Entoando os seus feitiços e colocando frases na cabeça das pessoas como: "Me leva que eu vou!". Criando a ilusão da falsa alegria. Se tornando uma nova crença, a escola de samba que você torce!

E nos frágeis corações cria-se a ansiedade! A espera pelo momento "mágico" quando o Carnaval chega. Vomitando mulatas emplumadas e semi-nuas. Trazendo atrás de si uma legião de seres misteriosos que são capazas de ficar horas rodando um pandeiro sobre os dedos. Todos mostrando os dentes, alegres! Mostrando suas cores vistosas e brilhantes que, juntamente com a música, apagam a última faísca de razão das mentes já obscurecidas. Então é só o brilho das plumas e a festa da percussão! Só...

Ele entrará na sua casa pela janela de mentira que é a televisão. Vai agarrá-lo pelo pescoço e abrir seus olhos! E quando estiver cansado, você vai se render. Vai deixar que ele apague as suas preocupações... enfiará um refrão na sua boca e a cerveja vai ajudar a engoli-lo.

Dias depois os seus olhos ainda estarão ofuscados pelo brilho dos desfiles, sua boca ainda estará cantando os versos carnavalescos e sua cabeça ainda parecerá vazia...

Quando o carnaval chegar...
Quero estar longe...

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Aos colegas "blogeiros" da faculdade - Parte II...

Escrevo esta segunda parte contra a minha vontade. Receio que, sem o sincero desejo de que isso ocorresse, acabei por ofender os meus colegas "blogeiros". Mas espero que isto não seja nada além de um mal entendido, pois se não for, fica fora de meu alcance qualquer tentativa de remediá-lo.

Sinceramente, não acredito que o que eu escrevi tivesse um conteúdo tão ofensivo. Era crítico sim, mas pretendia ser uma crítica construtiva! De outra forma, não o teria feito, pois conservo dentro de mim convicções que me impediriam de fazê-lo.

O que acontece, na verdade, é que eu fiz a assustadora constatação de um processo acelerado de esvaziamento de conteúdo, não de conteúdo pessoal, mas sim, textual. É o escrever do nada para chegar a lugar nenhum! O retrato do egoísta que acredita que não possa existir sofrimento maior que o seu. Se por acaso interpretei errado, por favor, corrijam-me. Desculpem-me o trocadilho, mas estou aberto a críticas abertas.

Outro problema também, na minha modesta opinião, é a influência acadêmica que insiste em seu modelo obsoleto, mas, ainda assim, conserva-se como um "mal necessário" em nossas vidas, visto que eu não poderia ser um professor, conforme o meu desejo, sem passar por essa faculdade. E é esse modelo obsoleto de que falo que é a causa para as perguntas sobre a utilidade de um curso de Letras. Agora, veja bem, não é lamentável que os novos estudantes não tenham uma mente crítica ou que simplesmente não tenham observado tal fato?

É muito simples, vamos conservar o modelo vigente e nos lançar à completa inutilidade! Não é isso o que eu desejaria! E vocês?

O que mais me espanta, é a profunda crença de que o que eu escrevi foi direcionado específicamente a vocês. Informo-os de que o meu alvo era muito maior. Mas não pretendia atirar com flechas ou balas de verdade. Pretendia somente atirar idéias e assim, provocar novas idéias! Provocar a discussão, a mudança de opinião, e, caso eu esteja errado, pois sei que isto é possível, que me venham argumentos concretos que me convençam do contrário.

Mas pelo visto, fui mal interpretado. Meus colegas "blogeiros" receberam tudo como ofensa pessoal!

Sinto muito manifestar mais esta opinião sincera, mas quem não tem maturidade para aceitar uma crítica ao seu trabalho provavelmente não tem maturidade para escrever. Quem desconsiderar completamente a opinião alheia só dará provas disso.

Não queria iniciar conflitos nem criar inimigos. Não queria ser considerado venenoso ou perigoso, o boca maldita. Se já me consideram assim é por infantilidade!

Não creio que devo desculpas.
Mas não estou disposto a "reenviar o elevador".

Desmaterializando a obra de arte no fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca pão dormido asa de barata torta
Meu conceito parece à primeira vista
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de art-nouveau pós-surrealista
Calcado na revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia
Vendo minha obra exposta na galeria
Meu filho isso é mais estranho que o cu da jia
E muito mais feio que um hipopótamo insone
Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno
Calcular o produto bruto interno
Multiplicar pelo valor das contas de água luz e telefone
Rodopiando na fúria do ciclone
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiat
Nova Iorque me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da Silibrina
Desintegro o poder da bactéria
Com o clarão do raio da Silibrina
Desintegro o poder da bactéria

Bienal(Zeca Baleiro)

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Salsichão...

O que é o Salsichão? Quem é o Salsichão?

O Salsichão não será encontrado em livros ou enciclopédias, não há estudos, nem teses sobre o Salsichão! Mas ele pode ser econtrado na memória! Na memória daqueles que já ouviram este diálogo:

- Ô, Salsichão!
-Que é Salsicha?
-Por que que a grama é verde, Salsichão?

Lembra-se?

Pois é. O Salsichão é aquele porco de massinha sabichão! O Salsichão é o "sábio", aquele que é questionado sobre os fatos da vida, o detentor do "conhecimento".

No entanto, suas respostas nem sempre são verdadeiras, podem ser confusas, ou completamente falsas. Mas, mesmo assim, o Salsichão tornou-se um modelo de vida! Um exemplo de comportamento. Muitos agem como verdadeiros Salsichões! Nem é preciso procurar por um, pois os Salsichões podem "brotar" na sua frente com seus sorrisos sarcásticos e um olhar de superioridade, inflando seu ego até se assemelharem a um porco gordo. Daí começam a vomitar toda a lavagem engolida sem, no entanto, responder porque que a grama é verde.

Assim, o Salsichão deixou de ser simpático!

Desconfio agora que o Salsichão não foi um bom exemplo a ser tomado. Mas é impossível não comparar os egos inchados e os comentários porcos com uma criatura suina!

Coitado do Salsichão! Coitado dos porcos! O que eles fizeram para merecer essa comparação tão repulsiva?

Apesar de tudo as "salsichonices" continuarão... Indefinidamente! Tudo em nome de um ego inflado!

Salsichão, só pode haver um! Então que seja aquele das minhas memórias infantis. Aquele que responde o porquê de a grama ser verde! Esse Salsichão era inofensivo! Agora os outros...

Salsichão, perdoe os erros desses modestos e errôneos pensamentos. Devo procurar um apelido melhor para os outros...

domingo, janeiro 29, 2006

Tese de doutoramento...

Isto é uma verdade profunda! Preciso prová-la!!! Veja se não concorda:

A água é molhada!

Me digam! Onde está o Salsichão!?


Obs: Não venham me falar do meu português porque eu sei que está tosco mesmo. Mas você entendeu, não entendeu?
Isso que é importante!

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Aos colegas "blogeiros" da faculdade...

Confesso que foi inspirado pelos meus colegas "blogeiros", lá da faculdade, que resolvi escrever este blog. Mas, ao contrário do que parece acontecer com eles, eu não tenho quaisquer pretensões literárias com este blog. Não quero escrever bonito, muito menos falar de algum fora que tomei no passado.

Não tenho pretensões literárias, no entanto, faço uma faculdade de Letras e acabo escutando um monte de bobagens lá! Olha só: se eles nem conseguem definir o que é literatura, não sei qual o motivo para ficar com tanta arrogância, achando-se os "donos dos cânones", enchendo a boca para falar que leu 28 vezes tal livro... E para falar mal dos outros! Aí, são profissionais!

Mas olha isso: o cara mais xingado da faculdade (ele não é um aluno nem um professor e talvez nem saiba que aquela faculdade existe) entende o motivo de tantas ofensas!
Leia isto:

"A maioria dos escritores está mais preocupada com o estilo que com o conteúdo, tentam ser originais, mas tudo que conseguem é ser aborrecidos. Estão fechados em seu mundo, e aprendo uma expressão interessante da língua francesa: "reenviar o elevador."
Isso significa: eu falo bem do seu livro, você fala bem do meu, e criamos uma nova vida cultural, uma revolução, um novo pensamento filosófico, sofremos porque ninguém nos entende, mas afinal isso já aconteceu com os gênios do passado, faz parte de um grande artista ser incompreendido por seu tempo.
"Reenviam o elevador" e no início conseguem algum resultado - as pessoas não querem correr o risco de criticar abertamente aquilo que não entendem. Mas logo se dão conta de que estão sendo enganadas, deixam de acreditar no que a crítica está dizendo.
(...) sou amado pelos leitores, odiado pela crítica (que me adorava até
vender meus primeiros cem mil exemplares, mas a partir daí deixei de ser um "gênio incompreendido")."
(Paulo Coelho - O Zahir)

O interessante é que se pode ver muito do que o "mago" falou na relação entre os meus coleguinhas...

Não vamos mais ficar com coisinhas sem sentido!

Meu blog não é literatura, nem nunca quis ser!

Que comece a defesa dos excluídos!!!

Soneto...

1 / 2 / 3 / 4 / 5 / 6 / 7 / 8 / 9 / 10
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1 / 2 / 3 / 4 / 5 / 6 / 7 / 8 / 9 / 10
1 / 2 / 3 / 4 / 5 / 6 / 7 / 8 / 9 / 10
1 / 2 / 3 / 4 / 5 / 6 / 7 / 8 / 9 / 10

Tá aí a sua fórmula!
Agora, vamos fazer algo mais importante!

Introdução...

Olá

Não sei o que você espera encontrar aqui, mas acredito que talvez encontre coisas interessantes. Afinal, tem sempre um maluco por aí falando o que pensa, mesmo acreditando que ninguém está interessado em ouvi-lo.

Considere isto um grito para os surdos...