sábado, janeiro 30, 2010

Es ist an der Zeit

Este é apenas um ensaio de tradução. Está bastante literal, nada demais. É um fragmento do Novalis:

Es ist an der Zeit

Glänzend steht nun die Brücke, der mächtige Schatten erinnert
Nur an die Zeit noch, es ruht ewig der Tempel nun hier,
Götzen von Stein und Metall mit furchtbaren Zeichen der Willkühr
Sind gestürzt und wir sehn dort nur ein liebendes Paar –
An der Umarmung erkennt ein jeder die alten Dynasten,
Kennt den Steuermann, kennt wieder die glückliche Zeit.


Ao tempo

Resplandecente está pois a ponte, que lembra poderosas sombras
Só ao tempo ainda, descansa eternamente o templo aqui agora,
Ídolos de pedra e metal com terríveis desenhos da arbitrariedade
Desabaram e nós lá vemos apenas um casal enamorado -
Aos abraços, um reconhece cada um dos antigos dinastas
Conhece o timoneiro, conhece outra vez os tempos felizes.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Feliz Ano Novo

Sem dúvida, o ano de 2009 foi um dos piores da minha vida. Perdi pessoas, animais de estimação, fé na profissão que escolhi; surtei, chorei uma semana sem parar; fiquei doente, tomei anti-depressivos; me acalmei, mas continuei sem fé. Retomei esse blog para continuar são e, provavelmente, foi uma das melhores coisas que fiz.

Embora o começo de 2010 ainda não tenha dado fim à coleção de desgraças de 2009, sempre pensamos em um ano novo como uma oportunidade de transformar as coisas. Então fazemos um monte de promessas bizarras sobre coisas que a gente sabe que deveria fazer e não fez por preguiça, medo, comodismo etc.

No fim das contas, a gente só quer é se sentir bem, mesmo que continue fumando ou continue gordo; mesmo que não case, não fique rico, nem seja promovido.

Por alguns momentos, esse blog conseguiu fazer eu me sentir bem e, talvez, a única coisa que eu deva tentar (fora as obrigações) seja continuar escrevendo, acreditando que minhas ideias estão por aí sendo lidas, comentadas, criticadas, repensadas, por um monte de gente que eu não conheço e que também não me conhecem, podendo inclusive me achar arrogante, piegas, de mau gosto, infantil, pretensioso, esnobe... mas esse é o meu jeito de existir no mundo.

Enquanto minha não existência não chega, continuo com minhas ideias modestas.

Obrigado a todos que leram, comentaram e me deram força - estejam agora do meu lado ou não.

Feliz Ano Novo!

Até breve.