Fato: moramos em um país onde o profissional da educação é, em geral, desvalorizado, a despeito de sua indiscutível importância. Diante desse fator, associa-se ainda a questão da qualidade do ensino, ao mesmo tempo em que se busca desesperadamente encontrar os culpados pela má (ou péssima) qualidade geral do ensino, que leva o governo a tentar mascarar a crise simplesmente baixando os padrões de exigência dos alunos.
O interessante disso tudo é o programa de incentivo lançado pelo MEC para convencer as pessoas a se tornarem professores.
Repare-se que não se fala em plano de carreira, aumento salarial, melhoria das condições de trabalho, tais como escolas limpas e bem estruturadas arquitetonicamente, salas de aula onde se consegue respirar, durante o verão, e outras coisas básicas como essas. E também ninguém comenta que há falta de professores no país, mas nem por isso o profissional vale mais (lembram da lei da oferta e procura?). Talvez exista uma preocupação com o fato de que os alunos mais brilhantes procurem outras profissões, ligadas às áreas da biologia, do direito ou da produção tecnológica.
Ainda sobre o comercial, também não é necessário comentar que não somos a França, nem a Alemanha, nem a Coréia, nem a Finlândia, países que, digamos, tem um pouco mais de história do que nós. Mas não é desculpa, só precisamos criar uma nova disposição mental, de modo que o ensino e o profissional da educação sejam valorizados. Por exemplo:
Bem, aqui temos uma propaganda e uma reportagem, uma quer te convencer e outra te informar. Mas qual convence mais?
3 comentários:
vi agora que o piso salarial estabelecido pelo governo federal é de 950 reais. dá pra ficar milionário.
Se você se alimentar de sol e morar debaixo da ponte ... talvez.
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