Certamente, meus leitores já devem ter percebido que esse blog não está preocupado em estar "antenado" com as últimas novidades da música ou do mundo. Pois bem, hoje estava ouvindo algumas musicas que me acompanharam por anos, e claro que não são músicas novas. Então, antes de acabar o ano, fica aí algumas dicas de bandas nem tão novas assim, mas que merecem ser conhecidas:
Pensei que Sepultura acústico não existisse, mas tá aí! Ficou bem legal o som!
O Blind Guardian é uma banda alemã precursora do power metal e de outras medievalidades que foram surgir na década de 1990. Faziam músicas sobre a obra de J. R. R. Tolkien muito antes do lançamento dos filmes e essa é sobre Bard, um personagem de The Hobbit que mata o dragão Smaug com sua flecha negra.
Stratovarius é uma das grandes bandas do metal melódico, mas faz tempo que não ouço nada de novo deles.
Jethro Tull é, na minha opinião, uma das bandas mais injustiçadas dos últimos tempos. Super criativos e com boa qualidade técnica foram influência para muitos roqueiros de vários estilos. Mas a MTV só lembra deles para falar que o tecladista mudou de sexo... Parece-me que o vocalista Ian Anderson ainda está na ativa. (Pena que essa gravação está ruim.)
Renaissance foi uma daquelas bandas que faziam o álbum inteiro com duas músicas de vinte minutos, mas sempre músicas muito bonitas e expressivas, que conseguiam ser suaves e fortes ao mesmo tempo. Além da bela voz de Annie Haslam, é importante ressaltar a influência do compositor Debussy, que contribuiu para trazer cores novas ao som da banda.
Cansado do mundo do show business, Ritchie Blackmore largou o Deep Purple, fez e desfez o Rainbow para, então, junto com sua futura esposa Candice Night, formar o Blackmore's Night. Observando a trajetória da banda é interessante observar como ela evoluiu de uma banda com poucos recursos para uma banda grande com vários músicos, figurino etc. Misturando músicas medievais e tradicionais ao pop e ao rock, essa é uma daquelas raras bandas que conseguem ser únicas.
Confesso que atualmente sei menos do que eu gostaria sobre o Arnaldo Batista. Essa música é a primeira do disco Loki, sem aquela felicidade de anti-depressivos dos Mutantes. E quem tiver a chance de ver o documentário, não perca.
Encerro com a Legião Urbana, uma banda mais do que conhecida para o pessoal da minha geração, mas que tem sido pouco lembrada. Ainda me emociono com suas músicas... e é isso.
Feliz Natal para os cristãos e um bom Ano Novo a todos!
Obrigado àquelas pessoas de todo o mundo que visitaram esse blog e contribuíram para que ele tivesse mais de 1000 visitas nesses últimos meses - pode não ser muito, mas é muito mais do que minha modéstia esperava.